Trinta
(30) anos da Fundação Cultural de Seara
(1985 –
2015)
A cultura searense.
Estarei
dedicando as próximas publicações ao histórico da cultura em Seara, a partir da
estrutura existencial pública, seja: A Fundação Cultural de Seara e a sua sede
que é a Casa da Cultura Biagio Aurelio Paludo, onde a partir daí abrigam-se e
orientam-se na ordem legal e administrativa todas as demais Entidades como a
Biblioteca Pública Municipal Carlos Armando Paludo, o Centro Municipal de Memória
Antonio Zanuzzo, o Centro Municipal de Memória Alemã, “Casa da Viuva Nute”, em
Nova Teutonia, o Museu Entomológico Fritz Plaumann e a Casa Fritz Plaumann, em
Nova Teutonia; o Auditório João Furlanetto; enfim, estarei abordando assuntos
de singular conotação sobre tais Entidades e Fundação, de forma especial aos
projetos desenvolvidos no curso de minhas atividades como Diretor Secretário em
1985 e Diretor Presidente em 1997 e como Diretor Cultural no Município de 1997
a 2004.
De antes da ordenação de assuntos a abordar, manifesto um agradecimento
especial às pessoas de meu convívio desde então, que possibilitaram esta
existência cultural em Seara, primeiramente a Biazio Aurelio Paludo, “in
memoriam”, extensivo a toda sua descendência; aos ex Prefeitos Flávio Ragagnin
e Aurelio Nardi com as suas administrações; às pessoas jurídicas de Direito
Privado, “Frigorífico Seara S.A., e Seara S.A. Industria e Comércio, (Moinho).,
a doadora do Prédio da Casa da Cultura, então, Ceval Alimentos S.A. (1988), e a
sucessora e atual, JBS Seara Brasil, detentora da marca “Seara”, orgulho e
tradição dos melhores produtos de nossa terra.
Sigo a citar pessoa sem a qual não aceitaria incumbência pública, a
então Secretária de Educação, Rosane Tumelero Giaretta, onde como Diretor de
Cultura, seguia aos preceitos daquela Secretaria; a José Gaida Filho, “in
memoriam” Secretário de Administração e co-responsavel pelo encaminhamento de
projetos culturais às esferas Federal e Estadual, MEC e Fundação Catarinense de
Cultura; a Coordenadora Cultural Professora e Maestrina Inês Grando
Detoni, parceira insigne de incontáveis
trabalhos culturais e da memória histórica, patrimônio vivo da cultura
searaense, fonte fidedigna de fatos, consulta de fotos e documentos de nossa
história. A Coordenadora dos Cursos da Casa da Cultura, Elaine Aigner Benetti,
também notável digitadora de textos produzidos na Casa, deste serviço que ainda
me ressinto e sofro por dominar. Professora Vanda Giotto, também, coordenadora
dos cursos artísticos.
Cito mais os colaboradores
técnicos que viabilizaram projetos, reformas e restaurações, readequações de
espaço, Arquiteto Marcos F. S. Bustamante; Engenheiro Civil Sadi Tumelero e
após Edemilson Canalle, também Vice Prefeito. Em Nova Teutonia, Edeltraude
Gomann Pierozan e Gisela Plaumann. Junto á Prefeitura, Ivaldino Savaris, Gerson
Brusamarello e Beatriz Moretto Souza Pinto, Virelma e Celia Gris. Os
Presidentes da Fundação subsequentes a mim, Roberto Lorenzetti e Mauro Finco;
funcionários: Edineia Paludo, Luciane Viot Tochetto, Bibliotecária; Dianete
Rech Ribeiro Campos, Fabiane Bittencourt, Cleci Martini; Margarida Demeda,
Jandira Vani e Adacir Bittencourt. Os professores dos Cursos, Dorvalina Scartazzini,
Helena Parizotto, Eliane Maria Bassani, Daniela Scartazzini, Derli Pinto,
Ademir Benetti, Glaucia Nardi, Tiago Costa e Silva, Ronie Alex Krause, Erikson
Espirito Santo, Ricardo Mantelli, Adelmo Pradeizuk.
Flavio Ragagnin
Fundação
Cultural de Seara, relato particular que faço:
No final de 1984 e adentrando o ano de 1985
fui procurado por Flavio Ragagnin, a quem a cultura searaense muito deve do que
hoje é e foi, para que fizesse um estudo de viabilidade e constituição de uma
Fundação Cultural, em Seara. Atendendo, apresentei um apanhado doutrinário e
legal sobre fundações, dado que fundações instituídas e mantidas pelo poder
público era então uma excrescência legal admitida, enfim, denominação, sede,
fins, membros, patrimônio, órgãos, conselho, etc., e esboço de lei de criação e
autorização da instituição e decreto para elaboração estatutária.
Pois bem, entregue tal estudo, e algum tempo após fui novamente
procurado e desta vez para elaborar os Estatutos e redigir a Ata de instalação
da Fundação, do que aceitei. Fiz os Estatutos e Ata e deixo absolutamente
claro, sem um centavo de custas ao
Poder Público, tudo gratuitamente e sem nenhuma ligação com o seu Departamento
Jurídico que após providenciou os registros necessários e competentes da
Fundação e Estatutos junto aos Cartórios Públicos.
Restei na primeira Direção da Fundação Cultural de Seara, designado pela
Portaria n.13/1985 de
28 de março de 1985, para ser Diretor de Secretaria, e a partir de então,
redigido o Estatuto e instalada a Fundação, nunca mais tive contato algum com a
mesma até o início de 1997 quando fui procurado novamente por Flavio Ragagnin,
então Prefeito Municipal, e recebi o convite para assumir a Secretaria
Municipal de Cultura.
Pedi um dia para pensar e
retornei com a seguinte proposição e resposta ao Prefeito Flavio:- Você me
conhece e é sabedor de que faço questão de trabalhar com pessoas que tenho
apreço. Assim foi quando aceitei ser Diretor Adjunto no Colégio Estadual Seara,
junto á Rosane Tumelero Giaretta que
era Diretora Geral e onde fizemos um bom serviço.
Agora,- continuei com minha proposta,- renovo a condição. Independente
de resultado financeiro que me favoreceria como Secretário. Tenho como
desnecessária a criação de uma Secretaria de Cultura que aumentaria a estrutura
pública. Aceito me submeter a orientação da Rosane pela Secretaria de Educação, com uma Diretoria, aproveitando estrutura legal da Casa da Cultura e
Fundação. Foi o que ocorreu. Relato que talvez melhor o faça, por ser terceiro,
o ex Prefeito Flavio Ragagnin.
Nesta minha primeira publicação a respeito da cultura, apenas abordei
assuntos relativos a criação da Fundação, para não ver passar em branco o tempo
de seu trigésimo aniversário, os seus patrocinadores e idealizadores
responsáveis, ontem e hoje, meu trabalho de colaborador e cópias documentais,
minha contratação em 97 e companheiros de atividades na Casa da Cultura, sendo
que a próxima publicação neste assunto será a Casa da Cultura, seu prédio,
origem, características a serem preservadas e restauradas na forma original
consoante Lei de tombamento de prédio público que é, a sua instalação,
adequação e inauguração.
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