A CULTURA
EM SEARA-Explicação preto no branco
Considerações próprias e que julgo necessárias:
Já em anteriores publicações fiz ver de minha preocupação pela divulgação dos
múltiplos aspectos culturais de Seara e região, e que ao longo da minha vida
dedicada em grande parte à educação e a cultura, tive sempre presente esta
apreciação da cultura na sua amplitude maior, resultante do somatório de suas
manifestações principalmente ditadas pela diversidade das etnias de nossa
formação histórica, na maneira de viver de cada uma delas e o extrato disto resultante na seara agremiação, a nossa visão do
hoje, do que temos, somos, pensamos e acreditamos.
Desde o autóctone, o índio presente na região, mesmo
que de forma sazonal, com a sequência do caboclo do contestado, ao aporte do
colonizador das etnias italiana, alemã e eslava, combinando já uma primeira e
segunda geração abrasileiradas e assimilando o modo de vida gaúcho e pampiano,
rangendo rodas de carroças de bois e muares e na garupa do cavalo de uma marcha
ocupacional e colonizadora, a adentrar as divisas do oeste catarinense pelo Rio
Uruguai e depois dirigida ao Estado paranaense, um Brasil diverso na sua ordem
territorial se formou, uma consciência Iguaçuana social, política e econômica.
É uma nova cara. É um novo contexto de Brasil.
Assim, aqui, da Criciuma
que hoje vivo, quero registrar neste modesto “blog” o que penso deste processo
evolutivo com os elementos poucos do que disponho
na ordem documental, de fotos e textos históricos produzidos e não divulgados,
o que no futuro alguém dedicado ao assunto poderá desenvolver e aprimorar. E,
então, alguém e alguns perguntarão?!-Mas porque não publicou quando aqui em Seara estava? – Respondo.- Por motivos
éticos. Trabalhava para servir e não para me servir e dar azo e pompa em
proveito próprio, divulgando obra minha. E também, por falta de disponibilidade
própria.
Quem comigo conviveu e quem me sucedeu tinham
conhecimento do trabalho e escritos meus. Por anos seguidos e mandatos aguardei
alguma manifestação e interesse, por nada. Publico então uma carta endereçada
por mim no final de 2004, franco,
aberto e liberal como sempre procurei ser, doc. sequencial, onde se estampa uma
situação cujo teor quem a lê saberá interpretar.
Uma campanha orquestrada em estranha seara de interesses que desconheço até hoje me declaravam em 2004 como um “aposentado”
a tomar lugar de alguém apto e capaz. Ora, lhes respondo que neste ano de 2015, onze anos após, aposentei-me
junto ao INSS. Pouco recebo pelo fato de não ter ainda conseguido o tempo de
serviço no Estado, cerca de 30-trinta anos, e de Prefeitura ou Fundação, mais
8-oito anos, para agregar ao tempo de serviço por revisão e ganhar algo mais, mas por ora sobrevivo.
Explico mais nesta exposição que julguei necessário
fazer a quem tenha interesse de seguir meu “blog”, que não culpo ninguém, não tenho ressentimento ou rancor, peço perdão a quem eventualmente tenha
ofendido e perdoo a todos da mesma
forma. O agora publicado, todos os escritos e alguns de dezena de anos antes,
desde outubro/2014 do início do blog, é pelo fato de só agora ter esta
disponibilidade, então, antes tarde
do que o devir do nunca que me e nos
aguarda ali e por ali em frente. Abraço a todos!
Nenhum comentário:
Postar um comentário